Um amor não nasce por acaso. Nascida de uma família de cozinheiras de mão cheia, cresci ali naquele ambiente de perfumes e cores variadas... Neta de uma louca mistura de portugueses, austríacos e africanos, aprendi que comida boa não tem fronteira.
Minhas lindas avós eram espécies raras na cozinha que minha mãe eternizou. Não consegui aprender diretamente com elas, mas espiando minha mãe aprendi a misturar ingredientes e depois trilhei meu próprio caminho. Acredito que cozinhar é instinto... E o meu ser inteiro ama cozinhar!
Quando cozinho preciso de duas coisas: de me imaginar comendo aquilo e de ver pessoas comendo.
No primeiro caso é preciso ter interesse por aventuras, doces, ácidas, instigantes, de ingredientes, texturas, aromas e aparências que por vezes surpreendem e por outras dão errado e podem ser amargas, azedas, misturadas(risos) E para isso sou destemida mesmo. No segundo caso entra a minha vaidade, a necessidade de ver a expressão do olhar e das caretas daqueles que provaram o meu invento.
Preciso disso para viver e sinto uma forte atração por tudo o que tem a ver com o tema. Não posso viver sem livro, revista, sem me interessar por cena de novela, de filme, filmes inteiros... Lembro-me da novela "Chocolate com Pimenta" em que o "tio Margarido" fala para a "Aninha" que cozinhar é algo que vem do coração. Acredito mesmo nisso. E o filme Julie e Julia, que fala de um desafio pessoal... A minha cara! E Ratatuille? Adoro!
Além disso me encanto por filmes antigos como Chocolate, Tomates verdes fritos, entre tantos outros. Curto realites e seriados sobre o tema.
Bom, cozinhar é minha vida. Espero que gostem!
